SAIU NO cEARÁ aGORA QUE NÃO ME PERMITIU COMENTAR...
Em jantar com jornalistas no Palácio da Alvorada na noite dessa terça-feira (06/05), a presidente Dilma Rousseff (PT) disse que “a inflação está sob controle”, mas reconheceu que “não está tudo bem” com os preços. Dilma chamou de “ridícula” as críticas que sugerem que o País entrará em crise a partir do ano que vem e negou que o governo estuda aumentar impostos para atingir o superávit primário das contas públicas em 2014.
“É absurda essa história de o Brasil explodir em 2015”, disse a presidente. “Pelo contrário, o Brasil vai bombar.” A presidente afirmou que existe uma “má vontade tremenda” nas análises econômicas no Brasil. Dilma também disse que uma meta de inflação de 3%, como foi sugerida pelo futuro adversário nas eleições Eduardo Campos, significaria para o País desemprego de 8,2% e falta de recursos para investimentos.
A presidente, ainda, negou que a inflação seja o motivo do mau humor da população, que em pesquisas de intenção de voto tem demonstrada preocupação com a economia do País. Para Dilma, nunca houve “campanha eleitoral sem mau humor” e isso é reflexo de uma demanda da população por melhores serviços, que dependem de investimentos de longo prazo que não foram feitos no passado, como as ampliações dos aeroportos.
Com informações: Folha de S.Paulo
COMENTÁRIO!
Não há boa vontade nas avaliações econômicas sobre (contra?) o Brasil por um motivo bastante óbvio: a receita do Brasil é distributiva - visa distribuir a riqueza. A prática beneficia a maioria e isso representa os mais pobres. A quem interessa ver esse segmento da população em melhores condições? (É preciso ser estadista para pensar nessa gente!) Também a chamada "opinião pública" é formada, sobretudo, por segmentos de classe média que, embora sejam importantes no jogo de cena político, não representam efetivamente a maioria. Por fim, o plano econômico implementado pelo PT vai contra tudo o que tem sido defendido, desde os anos 1980, pelos chamados neo-liberais. Só a ameaça de que ele possa ser realizável torna-se uma "grande ameaça". Assim, todas as vezes que uma opinião a favor é emitida, a mídia faz questão de sufocá-la. Ao contrário, quando a análise é negativa, a mídia a divulga com estardalhaço.
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