terça-feira, 12 de março de 2013

Cruvinel: Policarpo e Cachoeira se uniram para derrubar Renan | Conversa Afiada

Cruvinel: Policarpo e Cachoeira se uniram para derrubar Renan | Conversa Afiada


Publicado em 12/03/2013

CRUVINEL: POLICARPO E
CACHOEIRA SE UNIRAM
PARA DERRUBAR RENAN

E a CPI do Odarelo não pegou o Policarpo, conhecido como o “Caneta”.

Conversa Afiada republica Tereza Cruvinel, excelente repórter, no Correio Braziliense desta terça (13):


sábado, 9 de março de 2013

Mino sobre Chávez: um notável exemplo | Conversa Afiada

PODE PARECER PROPAGANDA, E NÃO DEIXA DE SER: do blog Conversa afiada de Paulo Henrique Amorim e do Mino Carta da revista Carta Capital.

Vejam como um jornalista que foi editor de revistas importantes como a Veja na época da ditadura, IstoÉ e hoje dirige a Carta Capital se pronuncia sobre Chaves e outras questões decisivas que dizem respeito à mídia brasileira contem,porânea.


Mino sobre Chávez: um notável exemplo | Conversa Afiada



Publicado em 08/03/2013

MINO SOBRE CHÁVEZ: 
UM NOTÁVEL EXEMPLO

Chávez, ao contrário dos brasileiros, enfrentou o PiG.

Conversa Afiada reproduz editorial de Mino Carta na Carta desta semana:

NOTÁVEL REFORMADOR



O Brasil tem um ponto em comum com a Venezuela: o brutal desequilíbrio social. Havia outro até data recente, representado pela extraordinária semelhança entre a mídia venezuelana e a brasileira, uma e outra a serviço da oligarquia e da treva, sempre e sempre dispostas a inventar, omitir e mentir. Se hoje não há como alegar esta inglória parecença, é porque Hugo Chávez, ao contrário do governo do Brasil, decidiu enfrentar o inimigo.

No momento, mais da metade dos órgãos de comunicação venezuelanos são públicos, o que permite restabelecer um razoável equilíbrio entre as forças envolvidas nesta guerra. As palavras guerra e inimigo estão longe de ser exageradas. O ataque ao governo de Dilma Rousseff é feroz e diuturno, assim como foi a Lula e a Chávez. A mídia nativa, aliás, continua na ofensiva contra o líder venezuelano e celebra sua morte como se o odiado inimigo tivesse tombado no campo de batalha.

As razões são óbvias. Chávez, como Lula e Dilma, mexeu com os interesses da minoria privilegiada. Há diferenças entre o venezuelano e os brasileiros, ao contrário destes, aquele recorreu a formas autoritárias de poder. Mesmo assim, tratou-se de um formidável reformador e de um incentivador da unidade latino-americana a bem da independência do subcontinente, enfim livre da condição de quintal dos Estados Unidos.

Nem tudo na atuação de Chávez merece admiração, mas seus méritos estão expostos à luz do sol. Leio as diatribes ficcionais da nossa mídia, dizem que se tratou de um déspota populista. A definição é tão imprópria quanto foi batizar de “terrorista” quem lutou contra a ditadura civil-militar. Populista porque nacionalista ao defender o petróleo de seu país como fez Getúlio Vargas em 1952 ao criar a Petrobras? Ou populista porque condenou firme e inexoravelmente o neoliberalismo?

Tropecei na quarta 6 de março no delirante editorial da Folha de S.Paulo, que condenava o “populista” Chávez por causa do seu peremptório não ao neoliberalismo. Ora, ora, mas não foi a religião do deus mercado que nos mergulhou na maior crise econômica, política e social dos últimos dois séculos? Algo não menos assustador do que as epidemias de peste negra da Idade Média.

Ah, claro, populista por ter tirado da miséria uma larga fatia de venezuelanos, e por ter garantido assistência médica e hospitalar a todos os concidadãos, e por ter erradicado o analfabetismo. Tal é a linha da mídia nativa, exército dos barões. O jornalismo há de se basear no respeito da verdade -factual, no exercício do espírito crítico e na fiscalização do poder. Os barões midiáticos e seus regimentos desrespeitam a verdade factual e submetem o espírito crítico aos seus dogmas e preconceitos. Quanto à fiscalização do poder, cuidam de investir de arma em punho contra quem ali está há dez anos, depois de ter elevado à glória dos altares o governo tucano de FHC e tornado motivo de culto todas as suas mazelas.

Creio não ser árduo perceber que estamos a assistir, há dez anos, a uma ofensiva bélica, em pleno desrespeito às regras éticas do jornalismo e do senso de responsabilidade imposto pela consciência da cidadania. Não nos defrontamos simplesmente com uma mídia a serviço da oposição, e sim com uma artilharia capaz de executar seu bombardeio sem solução de continuidade.

De uns tempos para cá, me ocorre, de quando em quando, perguntar aos meus perplexos botões se o governo tem vocação de mulher de apache. Estão pasmos, admitem, com tanta leniência, ou paciência, ou resignação. E se declaram perdidos como um pesqueiro ao largo da costa escocesa, em uma madrugada invernal a 20 graus abaixo de zero, em meio à névoa mais espessa e sem apito. Aos leitores sugerem uma pausa de meditação à página 16 desta edição, para inteirar-se da reflexão de Mauricio Dias na sua Rosa dos Ventos.

Ali, entre outras considerações muito oportunas, Mauricio evoca uma entrevista que ambos fizemos com Hugo Chávez, em 2006. Recordo um maciço indivíduo, de carisma explosivo e fala fluente, a dizer coisas que faziam sentido.

segunda-feira, 4 de março de 2013

SOBRE COMO A justiça brsileira é injusta ou Dias: impeachment do Gurgel vem aí | Conversa Afiada


REPLICANDO O CONVERSA AFIADA ...

Dias: impeachment do Gurgel vem aí | Conversa Afiada


ublicado em 04/03/2013

DIAS: IMPEACHMENT
DO GURGEL VEM AÍ

Malemolente, ele está há dois anos com uma investigação sobre Roseana. Contra o PT ele é mais rápido.
Saiu na “Rosa os Ventos”, de Mauricio Dias, na Carta que, esta semana, tratou do Eduardo Campos para quem, aparentemente, “quanto melhor, pior“: 

IMPEACHMENT DE GURGEL I



Ganhará vida, nos próximos dias, ação de impeachment do procurador Geral, Roberto Gurgel.

Aderson de Carvalho Lago Filho, primo do ex-governador Jackson Lago, protocalará o pedido no Senado, com o relato de três ações contra a governadora Roseana Sarney, do Maranhão.

Sobre elas Gurgel sentou-se com o seu volumoso peso.  

Em 18 de fevereiro, Aderson encaminhou ao próprio Gurgel uma representação “por crime de responsabilidade” contra o procurador-geral. Ele anexou espelhos da “movimentação processual”. Melhor traduzindo: “paralisação processual”.

Gurgel, por exemplo, abafa noticia-crime contra Roseana desde julho de 2010.


IMPEACHMENT DE GURGEL II



Há uma aberração nessa história onde se pede a cassação de Roseana.

O relator foi o advogado Arnaldo Versiani. Gurgel segurou o processo até a conclusão do mandato de Versiani. Após isso redistribui o caso que “caiu” no colo da ministra Luciana Lóssio.

Luciana foi advogado de Sarney por oito longos anos.

O ex-presidente da República, gentil homem, compareceu à posse dela no dia 26 de fevereiro.


IMPEACHMENT DE GURGEL III



Outro caso expressivo dessa, digamos, malemolência de Gurgel é o recurso, de novembro de 2011, contra a “expedição de diploma” de posse a Roseana.

A relatoria coube à vice-procuradora Sandra Cureau.

Cureau já tinha a decisão quase pronta. Foi surpreendida, porém, pela redistribuição do caso que, por coincidência, passou às mãos do procurador-geral.

E, assim já se passaram quase dois anos.

O PERIGO QUE RONDA AS DEMOCRACIAS DA AMERICA LATINA ...




Não é curioso o que está acontecendo no México... Mas, por aqui isso é tratado como restrição à liberdade de expressão. 


SAIU NO VALOR ECONÔMICO DE HOJE


México quer reduzir o poder de Slim 
Partidos políticos estão se unindo para enfrentar os três empresários mais poderosos do México, incluindo o homem mais rico do mundo, Carlos Slim, ao negociar um conjunto de reformas constitucionais para ampliar a concorrência nos mercados de telefonia e TV do país. Articuladores dos três maiores partidos políticos estão negociando mudanças que vão fortalecer reguladores governamentais, leiloar duas novas redes nacionais de televisão e suspender as restrições de investimento estrangeiro em telefonia fixa. A meta é aumentar a concorrência em dois mercados críticos. A América Móvil SAB, de Slim, controla 75% da telefonia fixa e 70% da telefonia móvel e da banda larga. No setor de televisão, o Grupo Televisa SAB e a TV Azteca SAB formam um duopólio. (Págs. 1 e B5)