domingo, 24 de novembro de 2013

Bandeira de Mello: PT tem que processar Barbosa | Conversa Afiada

Bandeira de Mello: PT tem que processar Barbosa | Conversa Afiada

Safatle e a Condor: a segunda morte de Jango | Conversa Afiada

Safatle e a Condor: a segunda morte de Jango | Conversa Afiada

MENSALÃO TUCANO JÁ PRESCREVE kkkk SALVE A JUSTIÇA BRASILEIRA!

SALVE A JUSTIÇA BRASILEIRA! 

Vale lembrar que leis escritas existem desde a Antiguidade - código de Hamurabi? - mas se elas não forem aplicadas a todos e igualmente, a Justiça não passa de uma forma de opressão de quem "detém o poder". Há aqui um eufemismo importante, pois o PT tem sido o partido no poder de Estado, eleito nas urnas há mais de uma década, mas o poder, hum, esse está noutras mãos, ou não?... Vejamos... os chamados mensaleiros estão presos, mas a cadeia reclama de justiça: onde estão Maluf, Sarney, Daniel Dantas, o redator da Veja em Brasília, Policarpo Junior - encarregado de caluniar os adversários de Carlinhos Cachoeira e Demóstenes Torres usando a publicação - e também os dois mencionados anteriormente, os responsáveis pela revista, Abdelmassi, Cacciola, etc... Seria preciso pensar ainda na situação do Pizzolato pedindo outro julgamento na Itália e, vale lembrar, não asilo político ou algo que o preserve da justiça brasileira... Os corruptos devem ir para a cadeia, sim! Mas, todos eles, não somente alguns deles.

 Um comentário sobre o post do blog Conversa Afiada, a seguir!

Saiu na Folha (*):

TESOUREIRO TUCANO DEVE FICAR LIVRE DE AÇÃO


Caixa de campanha em Minas em 1998, Cláudio Mourão fará 70 anos em abril e será beneficiado por prescrição

Pelo mesmo motivo, o ex-ministro Mares Guia pediu sua exclusão do caso; Promotoria prevê julgamento só em 2015

Navalha
A propósito da ilustração gentilmente enviada pelo amigo navegante Rui, não deixe ler sobre as semelhanças entre Jânio Quadros e Joaquim Barbosa, aqui no Conversa Afiada, com a colaboração da professora Maria Victoria Benevides ; e aqui o professor Bandeira de Mello, que recomenda ao PT processar Barbosa (caso o PT tivesse conseguido eleger pelo menos um senador …).
Aparentemente, alguns dos que se passam por senadores do PT tomam caminhonetes até a Papuda, se comovem muito, choram copiosamente, mas discurso no Senado e pedido de impeachment que é bom …
Leia em “Genoino ao PML e Barbosa” o que diz (ou melhor, não diz) Genoino sobre a solidariedade dos petistas.
(É porque ainda não perguntaram ao Dirceu.)

Paulo Henrique Amorim



(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Dilma: Homenagem a Jango é uma afirmação da nossa democracia

Trata-se de uma atitude importantíssima, uma vez que Jango foi um presidente da República deposto pela força militar, com apoio da mídia nativa, de empresários brasileiros e estrangeiros e até do governo dos EUA. Acima de tudo, é um ato de soberania nacional.

Dilma: Homenagem a Jango é uma afirmação da nossa democracia


JangoA presidenta Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (14), em sua conta no Twitter, que a solenidade de honra ao ex-presidente João Goulart é uma afirmação da democracia no Brasil, que se consolida com este gesto histórico. Jango recebeu honras de chefe de Estado durante a chegada na Base Aérea, em Brasília. A cerimônia foi uma forma de homenagear o ex-presidente que, na época, não contou com esse ritual concedido aos chefes da Nação.
“Hoje é um dia de encontro do Brasil com a sua história. Como chefe de Estado da República Federativa do Brasil participo da recepção aos restos mortais de João Goulart, único presidente a morrer no exílio, em circunstância ainda a serem esclarecidas por exames periciais. Junto comigo estarão ex-presidentes da República, o presidente do Senado e políticos de todas as vertentes. Este é um gesto do Estado brasileiro para homenagear o ex-presidente João Goulart e sua memória. Essa cerimônia que o Estado brasileiro promove hoje com a memória de João Goulart é uma afirmação da nossa democracia. Uma democracia que se consolida com este gesto histórico”, disse.
Durante a cerimônia, a presidenta Dilma depositou, junto com a viúva de João Goulart, Maria Thereza, uma coroa de flores brancas na urna com os restos mortais do presidente. Maria Thereza recebeu a bandeira brasileira que estava em cima da urna com os restos mortais de Jango. Também participaram da cerimônia os ex-presidentes José Sarney, Fernando Collor e Luiz Inácio Lula da Silva.
As honras militares compreenderam a salva de 21 tiros, a execução do hino nacional e a condução do esquife com o presidente para o local da homenagem. Os despojos de Jango foram encaminhados para o Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, onde ocorrerá a análise pericial.

domingo, 10 de novembro de 2013

2008: o ano que a mídia esqueceu!

2008: o ano que a mídia esqueceu

reproduzo de 

Quando a tempestade neoliberal despencou, em 2007/2008, o Brasil resistiu ao naufrágio com boias que exigiram gastos fiscais da ordem de R$ 400 bilhões.

por: Saul Leblon 

Arquivo
As notícias contraditórias que chegam dos EUA, em recuperação, e da Europa, sob a ameaça de uma deflação que obrigou o BC a derrubar o juro na sua mínima histórica,  evidenciam a profundidade de uma desordem financeira que não cederá tão cedo, nem tão facilmente.

A consciência dessa longa travessia é um dado fundamental para a ação política em nosso tempo.

É imprescindível abrir o olhar ao horizonte mais largo das determinações  ofuscadas pelo alarido imediatista da mídia conservadora.

A agenda  do arrocho fiscal e monetário bate seu bumbo outra vez.

Com objetivos explícitos e implícitos.

De um lado, determinar a natureza das respostas à dura transição de ciclo de desenvolvimento vivida pelo país.

De outro, encurralar  a sucessão de 2014 em um ambiente contaminado pela represália iminente das agências de risco e dos investidores à ‘derrocada fiscal’.

É o palanque pronto para aqueles que prometem fazer mais e melhor, restaurando o ‘tripé’, recita a cristã-nova do apocalipse, Marina Silva.

Mudam as moscas. Resgata-se o enredo de 2002.

Nesta 6ª feira, na Folha, colunistas  já apregoam a necessidade de se voltar aos bons preceitos da Carta aos Brasileiros, bem como aos mandamentos do Consenso de Washington.

‘Não é que não deu certo; não foi bem aplicado’.

Tudo se passa como se setembro de 2008 nunca tivesse existido no calendário do país e do planeta.

O movimento de expansão do capital financeiro, cuja supremacia determina a dinâmica da economia em nosso tempo, e o faz com a imposição de dramáticos constrangimentos à soberania das nações e às escolhas do desenvolvimento,  antecede e explica  a crise que o conservadorismo apagou.

Não há  economicismo nessa constatação.

A política contribuiu de maneira inestimável para o modo como essa lógica se impôs, a velocidade com que ela se consolidou, a virulência de sua hegemonia e a agonia sem data para terminar de seu poder prevalecente.

 A espoleta da maior crise do capitalismo desde 1929  foi o recuo desastroso do controle da Democracia sobre o poder do Dinheiro.

Seu vetor: o desmonte das travas regulatórias impostas ao sistema financeiro no pós-guerra.

De novo: a regressão não foi obra do acaso.

Recuos e derrotas acumulados pela esquerda mundial desde os anos 70, sobretudo a colonização de seu arcabouço pelos interditos neoliberais, alargaram os vertedouros ao espraiamento de uma dominância financeira que se tornou ubíqua em todas as esferas da vida.

A queda do Muro de Berlim, em novembro de 1989, sancionou-a no imaginário social como uma segunda natureza.

Era o  fim da história, diziam os áulicos.

Não era, mostrou setembro de 2008.

Mas a sociedade que cedeu a soberania ao suposto poder autorregulador dos mercados comprometera fortemente a sua capacidade política de gerar antídotos ao algoz.

A atrofia ideológica  dos partidos progressistas, por exemplo.

Com ela corroeu-se  a principal fonte de restauração do interesse público sobre a supremacia do dinheiro.

A combustão não foi espontânea.

Um jornalismo rudimentar no conteúdo, ressalvadas as exceções de praxe, mas agressivo na abordagem, capturou o discernimento histórico com uma camada de verniz naval de legitimidade incontrastável.

Durou décadas.

Deformou toda uma geração de jornalistas e de lideranças políticas.

Irradiou descrédito e desinteresse na política e no debate do desenvolvimento.

A economia tornou-se um templo sagrado, dotado de leis próprias, revestido de esférica coerência endógena, avesso ao ruído das ruas, das urnas e das aspirações por cidadania plena.

Alguma dúvida sobre o ventre de origem da revolta black bloc?

A crise mundial açoitou impiedosamente a sabedoria excretada nessa endogamia religiosa entre o circuito do dinheiro especulativo e o noticiário conservador.
Para dizê-lo de forma educada, a pauta dos mercados autorregulados revelou-se uma fraude.

Gigantesca.

Seus pressupostos, os valores por ela veiculados  adernam junto com o seu objeto há cinco anos.

Muito pouco, todavia, seria colocado em seu lugar.

Persiste na democracia um vácuo de representação e escrutínio que renova ao mercado a prerrogativa de pautar o país.

É imperioso resgatar as folhas arrancadas do calendário.

Em setembro de 2008, após um ciclo de fastígio da liquidez e do financiamento barato, a ponto de sancionar os famosos créditos ninjas, que bancavam aquisições de imóveis para cidadãos sem renda, sem emprego e sem garantias, deu-se o sabido.

O dominó começou a quebrar pelas sub-primes, lastreadas na evanescente solvibilidade dos mencionados ninjas.

 Graças à sofisticação atingida pela engenharia rentista, esse estoque  tóxico fora  fatiado e reempacotado em ‘produtos financeiros’ negociados em escala global.

O artifício destinado a ‘diluir os riscos’ acentuaria a sua natureza sistêmica, transformando-se  em um dos canais de irradiação da crise que alcançaria todas as praças do mundo.

Inclusive essa que no presente momento está sob o ataque das manchetes terminais  da atilada mídia conservadora.

Disposta a tudo para acuar o governo, ela fustiga o demônio do descontrole fiscal para obriga-lo a aceitar a talagada do veneno que há cinco anos entubou o mundo na UTI gastrofinanceira.

Os bons modos corporativos desaconselham.

Mas é forçoso dizê-lo nos dias que correm.

Aqueles que hoje ministram extrema-unção diária ao país   --‘se não for hoje, de amanhã o Brasil não passa’--  são os mesmos sacerdotes da santa inquisição neoliberal que, durante décadas, transformaram o jornalismo econômico numa obsequiosa prestação de serviço ao dinheiro graúdo.

Vigiar e punir quem ousasse afrontar  os interesses dos mercados financeiros  e das agências de risco internacionais era ( é ) a sua pauta de estimação.

Para isso são regiamente retribuídos.

E fazem jus ao diferencial.


O primeiro impulso do jogral midiático quando a tempestade se instaurou, em 2007/2008, foi instar o Brasil a aderir ao afogamento coletivo.

De preferencia com os pés amarrados a uma bola de chumbo de juros altos; as mãos decepadas pelos cortes de um virulento arrocho fiscal.

O BC  brasileiro, dirigido pelo comodoro Henrique Meirelles, aquiesceu de bom grado.

Na noite de 10 de setembro de 2008, quando a água invadia os mercados urbi et orbi, o país era informado de que a operosa autoridade monetária, a mão firme no leme,  subira a taxa de juro, já um colosso de 13%, para graúdos 13,75%.

Arrancou aplausos do jornalismo tupiniquim, o mesmo que agora pede bis.

Cinco dias depois quebrava o  Lehman Brothers.

Na época, o quarto maior banco dos EUA.

O buraco de US$ 3,9 bi na instituição de 159 anos marcaria simbolicamente a temporada de esfarelamento das verdades graníticas com as quais a emissão conservadora tutelava o país até então.

Após o desastroso ato pró-cíclico do BC, o governo Lula soube aproveitar a margem de manobra ampliada pela desmoralização plutocrática e inverteu a ênfase.

Em vez de trazer a crise mundial para dentro do Brasil, como pedia a mídia isenta, ergueu diques para afrontá-la na porta.

Um vigoroso acervo de medidas de extração contracíclica  foi acionado.

Ampliou-se o crédito ao consumo,  programas sociais foram expandidos, desonerações favoreceram o investimento produtivo, fomentou-se um gigantesco plano de habitação, articulou-se uma fornada de urgentes inversões em infraestrutura e logística social.

Enquanto o mundo se liquefazia na maré do desemprego, o país continuou a crescer e a expandir seu mercado de trabalho.
Calcula-se que entre subsídios, renúncia fiscal  e incentivo ao investimento, ademais de ações sociais, a resistência ao naufrágio tenha acumulado gastos da ordem de R$ 400 bilhões.

É em torno dessa conta que se afina a partitura da tragédia fiscal iminente, anunciada agora pelo jornalismo econômico.

Esponja-se na fronteira do acerto de contas.

Os que incitavam o governo a jogar o país ao mar em 2008,  retrucam que o custo de não tê-lo afogado na hora certa acarretou custos  insustentáveis.

Tucanos, de sabedoria econômica comprovada pelos resultados diante de outras crises, endossam o clamor pela eutanásia.

FHC: “Os governos petistas puseram em marcha uma estratégia de alto rendimento econômico e político imediato, mas com pernas curtas e efeitos colaterais negativos a prazo mais longo. O futuro chegou...” (Estadão;03-11-2013)
Recomenda-se vivamente beber a cota do dilúvio desdenhada irresponsavelmente em 2008.

A politização do debate econômico  –que o governo não fez a tempo, abrindo os canais para tanto, e o PT vocaliza de modo delicado--  é o primeiro passo para livrar a agenda da crise desse garrote infernal.

A persistir a hesitação, a hegemonia falida ditará as regras à superação da própria falência, coisa que nem o código de falência do capitalismo permite.

O resultado, aí sim, jogará o Brasil no abismo contornado há cinco anos.

Não há, nunca houve, solução sem custo para os desequilíbrios intrínsecos a um processo de desenvolvimento.

Desenvolvimento exige projeto, força e consentimento.

À democracia compete libertar a economia da fraudulenta camisa-de-força 'técnica' que circunscreve  as alternativas aos limites intocáveis dos interesses dominantes.
Desmoralizada pelos mercados, a política ficará refém dos black blocs de máscara e aqueles, muito mais perigosos,  de gravata de seda.

As escolhas a fazer  não são singelas.

O país precisa do investimento público e privado para adequar uma infraestrutura planejada para a 1/3 da população ao mercado de massa nascido nos últimos anos.

Estamos falando de proporções épicas: em vidas humanas e recursos financeiros.

Nada que se harmonize do dia para a noite.

O crucial é erguer as linhas de passagem, pactuar seus custos, os ganhos e prazos.

A persistir a livre mobilidade dos capitais, do lado externo,  e a captura dos fundos públicos para os juros  da dívida, no plano doméstico, a travessia fica vulnerável à chantagem rentista.

Sobra uma pinguela estreita e oscilante.

Não cabe o Brasil.

Um ano de juro da dívida equivale a 71 anos de merenda escolar diária para 47 milhões de crianças e adolescentes da rede pública brasileira.

É só uma ilustração. Mas também é a síntese das proporções em jogo na arquitetura que será preciso escolher.

A crise desnudou o fatalismo econômico que estruturou a narrativa dominante nas últimas décadas.

Mas alguém precisa dizer que o rei está nu.

E, sobretudo, erguer mirantes de pluralidade para que o país possa enxerga-lo como tal. E a partir daí reescrever a sua própria história.








sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Por que a rede deve ser neutra ! | Conversa Afiada

É preciso urgência na aprovação da lei que libera a internet... O lobby contra é bem remunerado e, a essa altura, já comprou os deputados, senadores e outros políticos, "jornalistas" para distorcer tudo. Vamos ficar atentos.

Por que a rede deve ser neutra ! | Conversa Afiada