sábado, 13 de outubro de 2018

As duas frases falsas sobre o Brasil e a (ir)responsabilidade política

Há duas frases comuns sobre o Brasil: “é um país sem memória” e “as pessoas não sabem votar”.
Falso! Falso! Falso! Muito falso!
O Brasil é um país em que as pessoas sabem votar muito bem, basta comparar os estados do NE e do SE, mesmo desconsiderando suas monumentais diferenças socioculturais e econômicas: 
1 – estados pobres e com tradições políticas arcaicas como Ceará e Maranhão, em seus últimos pleitos elegeram candidatos sérios que alavancaram os estados, melhoraram a educação e a saúde oferecida gratuitamente ao seu povo.
2 – estados ricos, com população mais escolarizada como Minas, Rio e S. Paulo tem eleito políticos que deixam sua população pior do que quando entraram, roubam e sempre são eleitos/reeleitos.
A máxima foi criada para RETIRAR da classe média do “sul maravilha” a RESPONSABILIDADE por obrar, sistematicamente, sobre nossas cabeças com suas escolhas políticas.
A subjugação abjeta da classe média.BR às elites predatórias e sua irresponsabilidade com as consequências do que faz na política. Senão vejamos: vencidas eleições Aecim do pó/PSDB e Cunha/Temer/PMDB começam uma movimentação para não permitirem que Dilma/PT governassem, secretam e dão andamento ao golpe.
Os paneleiros com ódio de classe e os órfãos da revolução foram às ruas juntos e garantiram apoio popular ao golpe.
Governo Temeroso: desastroso, retira direitos, não muda o cenário econômico, mas entrega nossas riquezas e mantem os bandidos nas falcatruas e cargos de poder... Isso "com o Supremo, com tudo", vale registrar.
Nas redes sociais, depois de reconhecerem o desastre arrasador do des-governo em todas as áreas, TODOS QUE APOIARAM O GOLPE – paneleiros, órfãos da revolução, políticos, jornalistas, comentaristas-animadores de auditório– resolveram que a culpa do fracasso do governo Temer era também do PT.
Os falsários! A história não os perdoará!
Há nesse discurso uma clara MENTIRA, pois o PT JAMAIS fez parte do governo temeroso. Seus projetos e quadros eram do PSDB e/ou PMDB e partidos de aluguel, baixo-clero, bancada evangélica e que tais
Aí nas eleições, os “órfãos da revolução” e outros progressistas honestos, liberais sérios “descobriram” - o que os historiadores denunciavam há tempos - que o “ovo da serpente” do fascismo estava chocando - em andamento. Já estava desde as manifestações de 2013, quando na esteira dos “protestos” – NÃO VAI TER COPA! – nasceram e cresceram lideranças dessa ala nazi. Sem partidos? !!!
Ingênuos!
Basta lembrar que desses protestos, alguns estão presos e/ou respondendo a processos e outros se lançaram/viraram políticos profissionais. Dá para adivinhar que os primeiros são de esquerda e os últimos de direita ou será preciso desenhar?
Pois é, agora não sobrou senão
LUTAR PRA MANTER A DEMOCRACIA!
VOTE HADDAD!
Vote Haddad ou viva num regime fascista, sabe-se lá por quanto tempo.

Sua tia não é fascista ou como o fascismo foi construído entre nós e pelo mundo a fora!

NÃO SEJA UM OTÁRIO - Don`t Be a Sucker - EUA, 1947 Explica como nascem o fascismos

APOIO AO CANDIDATO FASCISTA NA GRANDE MÍDIA

Do INTERCEPT BRASIL
Leandro Demori

"Os bastidores do apoio do Portal R7 a Bolsonaro

Rede Record, Rede Bandeirantes, Portal R7 e Jovem Pan estão balançando o berço de Bolsonaro. É nelas que Jair vai se fiar a partir do ano que vem – seus donos esperam, claro, que ele seja o novo presidente. Pretendo voltar às TVs e também à decisão da Folha de não chamar Bolsonaro de “extrema-direita” em um post no site na semana que vem, se conseguir levantar mais detalhes. Hoje vou falar só do R7, o portal de notícias do Edir Macedo.

Passei a semana ouvindo pessoas pra poder escrever essa newsletter pra vocês e vou fazer algo que não costumamos fazer no TIB: dar informações de bastidores sem documentos que possamos mostrar publicamente. Eu sei, e vocês sabem, que o acordo entre imprensa e público foi quebrado, e que ninguém mais tem obrigação em acreditar em jornalista só porque… bem, porque é jornalista. Só que foi difícil arrancar informação pra escrever isso, e me comprometi a não publicar e-mails e circulares internas dos veículos. Os jornalistas estão com medo do que está por vir.

O que segue abaixo é um relato de alguém que trabalha no R7. Eu vou deixar que ele conte a história pra vocês. Nos vemos na semana que vem. Até.

“Desde meados de agosto, toda matéria que chega de agência (Reuters, Estado, Folha, EFE, AP…), ou que pretendemos escrever, precisa antes de uma autorização verbal de quem está comandando a redação. A gente chega e pergunta: ‘posso subir matéria tal da agência tal?’

Três semanas antes de começar o primeiro turno a gente foi 'liberado' para subir conteúdos dos candidatos, contanto que não fosse negativo ao Alckmin.

Após o Edir Macedo vir que o Alckmin não decolaria e declarar via Facebook que apoiaria Bolsonaro, a redação deu uma guinada. Passamos a publicar exclusivamente coisas positivas sobre o candidato do PSL e coisas mornas sobre Haddad, Ciro e Alckmin.

Passado o primeiro turno, começou o jogo sujo. Nada de pauta negativa ao Bolsonaro, a não ser que seja um assunto de grande visibilidade. A gente pode subir pautas positivas do Haddad, mas geralmente elas não são chamadas na capa nem nas redes sociais. Ou seja: ninguém vê.

E agora começaram a aparecer encomendas. O primeiro alvo foi Ciro Gomes. Um excelente repórter foi obrigado a escrever coisas ridiculamente negativas e velhas sobre o ex-candidato do PDT, acredito eu que para tentar denegri-lo caso ele decidisse apoiar o Haddad firmemente.

Houve brigas na Redação por que, teoricamente, deveríamos assinar essas matérias. Mas ninguém aceita expor seu nome a esse trabalho sujo. Pode notar que a maioria delas não tem assinatura.

O clima ficou pesado, todos estão decepcionados de fazer esse jornalismo marrom. Um dos melhores e mais resilientes repórteres de lá agora bate boca diariamente com a chefia.

A gente se sente refém das demandas do alto comando. Recebemos ordens pra fazer um antisserviço à população e nem sequer sabemos quem deu essas ordens lá em cima. Considerando a boa audiência do portal, especialmente entre as classes C e D, dá um aperto no coração saber que a gente pode influenciar negativamente estas eleições.”
Leandro Demori
Editor Executivo
 

Do Intercept Brasil

Três textos sobre a eleição que valem a sua atenção
1. Em entrevista a Carla Jiménez, do El País, o professor de ciência política da USP Fernando Limongi declarou: “Eu sou pago pelo Estado brasileiro pra pensar e eu acho que eu tenho que fazer um pronunciamento público. Eu acho que a direita brasileira, o conservadorismo brasileiro — ou o que quer que seja, quem votou e apoiou Bolsonaro — está minimizando o risco que está correndo e está fazendo uma opção muito perigosa. A elite brasileira está dando um salto no escuro. Quer dizer, na verdade não está dando um salto no escuro, porque sabe o que está fazendo e está fazendo bobagem.”

quinta-feira, 26 de abril de 2018

SOBRE ELEIÇÕES E OUTRAS AMEAÇAS EM 2018 #voteconscienteporqueavítimavaiservocê


Tenho me preocupado  muito com as eleições de 2018, pois no Brasil elas são sempre motivo de disputas e debates rasteiros. muito se diz sobre nada.
A história do país nos informa que governar não é tarefa fácil em um país no qual as informações são, quando não distorcidas ou manipuladas, deliberadamente falsas. Mas, antes de chegarmos ao debate das chamadas Fake News, um fenômeno grave que ajudou a eleger ninguém menos que Donald Trump nos EUA, falemos das eleições de deputados federais, estaduais, governadores e presidente.
Há uma "fake-imagination" que alimenta as cabecinhas brasileiras segundo a qual é possível governar um país continental como o Brasil pela vontade "autoritária" - herança do patriarcado escravocrata colonial - de líder, qualquer que seja ele.
A História - aquela ciência cuja função é investigar o que há de verdade no passado da memória - nos ensina que a primeira estratégia de uma ciência qualquer - também da física, química ou medicina - é perguntar, questionar, interrogar. Se, até a era das crenças, a "verdade das coisas" era "revelada" aos abençoados por Deus, os europeus que tinha uma herança grega, recuperaram com a Revolução Científica (século XVII) a brilhante iniciativa de se interrogarem sobre os fenômenos e buscarem explicações que pudessem ser comprovadas pelos demais membros da sociedade. Segundo essas ideias, o conhecimento nascido assim, da investigação metódica - diriam mais tarde - podiam ser compartilhadas porque os seres humanos são dotados de razão e por meio dela é possível se encontrar uma explicação que pode ser reconhecida e apreendida pelos demais seres humanos.
Tendo essa premissa do conhecimento racional em mente e lembrando que um deputado chamado Eduardo Cunha impediu que a ex-presidenta do Brasil, Dilma Rousseff governasse, barrando todas as suas iniciativas no Congresso Nacional.
Sendo assim, é certo pensar que não se pode governar o Brasil sem que haja apoio dos congressistas, pelo menos da maioria deles, de forma que seja possível aprovar as medidas que o presidente eleito considere necessárias ao bom andamento do estado brasileiro. Observe-se que isso nada tem a ver com escolha de política partidária, mas com a prática política do Brasil.
Nesse caso, é evidente, incontestável, óbvio que, além de votarmos em um presidente que consideremos o melhor, é igualmente importante - talvez até mais ainda! - votar em deputados e senadores que assegurem que o presidente possa governar.
Esse post faz parte da campanha eleitoral: #voteconscienteporqueavítimavaiservocê que eu estou iniciando agora.

Sobre a manipulação midiática leia mais em : http://despertarcoletivo.com/10-estrategias-da-midia-na-manipulacao-da-opiniao-publica/.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Um receita econômica que deu CERTO

https://www.cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FEconomia-Politica%2FO-crescimento-insolente-de-Portugal-e-um-golpe-no-culto-a-austeridade%2F7%2F39198