quarta-feira, 16 de setembro de 2015

ZELOTES! Denunciando o roubo que tem sido silenciado. Audiência Pública ALERGS - OPERAÇÃO ZELOTES

Cunha: sempre contra os interesses nacionais - o impeachment e as causas, NUMA PALAVRA: PETROBRÁS

Saiu na Caarta Maior: [Valter Campanato / Agência Brasil]

"Cunha inicia votação de projeto que tira a Petrobras do pré-sal
Analistas apontam que o fato de Dilma defender a Lei de Partilha, que privilegia a Petrobras, é um dos principais motivos da campanha pelo impeachment.
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Após o fracasso do senador José Serra (PSDB-SP) de tentar aprovar no Senado o seu projeto de lei que acabava com a Lei da Partilha, retirando da Petrobras a posse de 30% das jazidas do pré-sal e, também, da posição privilegiada de operadora única dos campos de petróleo do pré-sal; o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), retoma hoje a ofensiva das petrolíferas internacionais pelo controle do petróleo do Brasil.

Eduardo Cunha vai colocar em votação hoje, no colégio de líderes, o requerimento de N° 1.219/15 - do deputado Mendonça Filho e outros, que propõe "urgência, nos termos do artigo 155 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, para apreciação do projeto-de-lei número 6.726, de 2013”, de autoria de Mendonça filho, que na prática, como o PLS-131 do Serra, também acaba com a Lei da Partilha – combatida pelas multinacionais do petróleo que atuam no país desde a sua criação.

Se o requerimento de urgência – assinado por sete líderes partidários – for aprovado, o projeto entreguista de Mendonça Filho (DEM-BA) será votado no plenário a toque de caixa sem nenhuma discussão em comissões temáticas, onde está parado há meses; e precisará apenas de maioria simples para ser aprovado no plenário, exatamente o que as multinacionais querem e que Serra tentou fazer no Senado com o PLS-131, sem conseguir.
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A firme defesa do interesse nacional, através da manutenção da Lei da Partilha e da Petrobras, é apontada por alguns analistas – inclusive internacionais – como um dos principais motivos da campanha que é movida contra a presidente Dilma e prega o impeachment de seu mandato, recém adquirido nas urnas.
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Pelo sistema de concessão, que eles defendem, as multinacionais ficam com 67% do valor do petróleo extraído, em óleo, e deixam no Brasil 10% do valor dele em royalties, pagos em dinheiro; e mais 23% em impostos, baixíssimos. Antes, o petróleo do Brasil ficava 100% no Brasil, quando vigorava o sistema de monopólio estatal criado em 1953 por Getúlio Vargas e revogado em 1997 no governo neoliberal de Fernando Henrique Cardoso.
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Serra não conseguiu por conta da firme reação dos senadores nacionalistas que derrubaram a urgência e, depois, não deixaram o projeto entreguista avançar dentro de uma comissão especial que criada e que acabou sendo extinta por conta da atuação firme dos nacionalistas."

Lei o texto na íntegra em:
http://cartamaior.com.br/?%2FEditoria%2FPolitica%2FCunha-inicia-votacao-de-projeto-que-tira-a-Petrobras-do-pre-sal%2F4%2F34507


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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Boechat, o panelaço e o impeachment. Lucidez, por favor!

Temer? Sempre há o que o "Temer" com essas raposas velhas da política brasileira. Há 500 anos é assim!

Eu continuo afirmando que o grande erro das esquerdas brasileiras é o mesmo do início dos anos 1960 - arrogância política e falta de um pé na realidade concreta. A situação se complica por não se saber quem é o adversário. 
Apoiar o governo Dilma não significa concordar com o projeto que "ajuste fiscal" representa, mas reconhecer que é preciso derrotar primeira e principalmente a direita, que avançou muito e ameaça fazer mais, desde a última eleição. 
O contexto não está para debates menores. Ao contrário, estamos vendo retrocessos no Congresso (!) que nos enviam aos anos 1980 ou, pior, ao século XIX. A esquerda "revolucionária" (termo irônico no qual reúno sindicalistas irresponsáveis, as esquerdas que não percebem quem é o "vilão" e/ou outros grupos que desconhecem o contexto internacional), ao fazer oposição ao governo, alimenta a direita. Isso não é ficção, é política! 
Afinal, trata-se de uma luta ideológica. O adversário é outro e ele sabe, muito bem, a quem deve reverência e qual é seu alvo: derrotar os avanços sociais e impor uma agenda neo-liberal. Acusar os avanços sociais da última década de "direitista" é uma atitude de luta ideológica - que, nesse momento, eu considero rasteira. Trata-se de de investida daqueles que aspiram ao poder, ou não passa de má fé. Como não acredito que haja má fé desses grupos, a luta se encaminha para a vitória do PSDB e seus aliados. PONTO!. 
A pergunta "concreta" é: a quem serve um impeachment da Dilma? A resposta é muito clara: à direita! Ao PMDB e PSDB. Ou alguém, com alguma lucidez, acredita que com o PT fora do governo a agenda que vai avançar é a dos movimentos sociais? Um governo liderado pelo Temer? 
Temos muito a "Temer"!

Quem defende o impeachment hoje quer que essa limpeza acabe. Por isso, o impeachment serve aos corruptores e corruptos.

Enfim, alguém da velha mídia brasileira encontra uma brecha para dar voz aos especialistas. Segunda Eleonora de Lucena, da Folha de São Paulo (em 27 do 04 de 2015) entrevista Adalberto Cardoso, sociólogo da UERJ que faz uma análise esclarecedora da situação atual do Brasil.
Segundo ela explica:
"A Operação Lava-Jato está expondo o coração do capitalismo brasileiro, que é inteiramente corrupto. Ela fere interesses empresariais e políticos que usam o Estado em seu benefício. Quem defende o impeachment hoje quer que essa limpeza acabe. Por isso, o impeachment serve aos corruptores e corruptos.
A visão é do sociólogo Adalberto Cardoso, 53 anos, diretor do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Para ele, é ingenuidade não identificar interesses externos na crise política.
“O impeachment interessa às forças que querem mudanças na Petrobras: grandes companhias de petróleo, agentes nacionais que têm a ganhar com a saída da Petrobras da exploração de petróleo”, diz.
Confira em : http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/04/1621134-entrevista-eleonora.shtml
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Wikileaks revela planos secretos dos EUA sobre o minério brasileiro NIÓBIO





A entrevista está ultrapassada, mas vale pelo esclrecimento e retórica.