Mario Sergio Conti trabalha (Globo News) e trabalhou (na Veja, antes de ser um braço de um partido fascista em formação no Brasil) e publicou um dos poucos livros sobre a impeachment de Collor de Mello.
Sua entrevista é uma opinião balizada e esclarecedora das circunstâncias políticas atuais e desmente as orquestrações que vem sendo feitas sobre os dois momentos.
Vejam que ele a única semelhança que ele aponta é
a tentativa da elite de usurpar o poder!
Conti disse ao El País (um jornal de verdade que faz o que nossa mídia não faz): “A elite brasileira quer encerrar o ciclo do PT no poder a qualquer custo"
"Ao contrário de Collor, Dilma tem um amparo popular expressivo: há dez dias, 100.000 pessoas foram à Avenida Paulista defendê-la. Por fim, ela conta com a simpatia do melhor da intelectualidade. ...."
O tal Kim, comentarista da velha mídia deve descordar, assim como os sábios ligados a horóscopos...
"Não acho que a corrupção tenha aumentado de maneira significativa desde então. Há maior disposição em atacá-la...No caso do Collor, a corrupção foi caracterizada – ficou provado com documentos que havia dinheiro do Estado indo para o bolso dele.
No caso de Dilma, pode-se dizer que, até agora, nada foi comprovado. Está evidente que ela contribuiu para levar o país à recessão, que mentiu na campanha, que é mal humorada etc. Mas nada disso é crime de responsabilidade e, portanto, justifica o impeachment."
Os que entendem o que são as "pedaladas fiscais... informam que prefeitos, governadores e presidentes pedalam desde sempre. O que ocorreu é que o ambiente político mudou muito, e recentemente.
A santa aliança da Fiesp-tucanos-movimentos de classe média se solidificou. A elite brasileira quer encerrar o ciclo do PT no poder a qualquer custo."
Lógico que a entrevista foi concedida ao El País, um dos jornais globais que vem fazendo o papel que a velha mídia brasileira insiste em desconhecer.
Acesse: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/31/politica/1459432288_086212.html
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