quarta-feira, 22 de maio de 2013

POLÍTICA E MÍDIA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: UM DEBATE CADA VEZ MAIS NECESSÁRIO E URGENTE



As reflexões do post anterior estão muito bem colocadas, tanto para os partidários do PT quanto para os demais agentes sociais preocupados com os avanços sociais brasileiros. Se eles podem ser considerados ainda tacanhos, também é preciso reconhecer que são muito expressivos, se comparados a "todos" os governos anteriores da República. 
Os dados recentes sobre esses avanços são significativos e precisam ser repetidos, uma vez que jamais ganham expressão na mídia nativa, a não ser de forma negativa como o avanço do emprego formal (do mês de abril) que foi noticiado com estando abaixo do ano anterior. Nada se diz sobre a queda da atividade econômica global, especialmente da Europa e entre os BRICs, excetuando-se os EUA.
As análises "ECONÔMICAS" (?) são capciosas e levam a uma interpretação distorcida, uma situação que tem se tornado exasperante... Pois, nesse contexto, o debate político converte-se em fazer contraposição às "NOTÍCIAS" que circulam pelas diversas mídias - quase de forma hegemônica - fazendo da luta política uma luta discursiva, mas, sobretudo, desleal. Afinal, a mídia faz melhor, tanto no que concerne a difusão e "fabricação" de notícias, quanto no que diz respeito às análises. Além, é claro, do fato de ela deter, culturalmente, um lugar social que legitima sua suposta isenção nesses dois quesitos. 
Nos EUA existe uma rede midiática que reúne publicações consideradas alternativas - a PBS, abreviatura de Public Broadcasting Service http://www.pbs.org/. Acredito que se conseguíssemos fazer isso por aqui teria um efeito "bomba". Mesmo! As mídias tradicionais iriam se sentir constrangidas, não imediatamente, mas e médio prazo. No Brasil é praxe que todas as iniciativas partam das elites e que a população mantenha-se "bestializada". 
Tem se aproximado a hora em que será preciso enfrentar essa situação de forma mais incisiva para que a sociedade avance. A história está em busca de protagonistas que somo nós! Fica a sugestão.

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